terça-feira, 23 de julho de 2013

Até quando...

E a favela hoje chora!
Saudades de Alguém que  foi embora
Ainda é difícil de acreditar
Que se foi e nunca mais vai voltar...
                 
Quem imaginava
Que aquele menino daleste
Que tinha um zóio de gato, meio boladão e careca.
Aquele que eu chamava de primo!
Ia sucumbir ao tiro de um assassino.

Parecia não acreditar
Era como se virasse criança
Nada no momento tinha importância
Quando subia no palco pra cantar.

É destino!
Que vida é essa?
Lá se vai o primo
Aquele daleste
Esse mesmo o de zóio de gato
Boladão e careca.


A vida segue a diante
Calaram o grito de um militante
De um ritmo eletrizante
Mas só Deus pra parar o funk.

Chega de mortes!
Não agüentamos mais!
Deixem nossos jovens expressarem suas idéias.
Da forma que te satisfaz

Toda arte é cultura

Por isso o funk pede a paz! 




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