Grussaí beat...
Chegou domingão
Hoje vou me divertir
Peguei o carro do cunhado emprestado
Vou levar a família pra curtir grussaí.
A patroa acordou cedo
Vai fazer um rango legal
O frango assado é de padaria
E a farofa carregada no colorau.
Pão com salame pro lanche das crianças
Garrafão de kisuco gelado
A trilha sonora é claro Raça negra
Isopor pesadão de cerveja gelada.
O meu lugar estratégico
É um barzinho perto da lagoa
De lá eu vejo as crianças se banhando
Ainda dou um migué e fujo da patroa.
E na hora do almoço
O meu isopor é disputado
A criançada no maior alvoroço
A comida cheirando mais que perfume importado.
Olhei pra uma moça bonita
A patroa pra me provocar
Olhou pra um negão de sunga e pochete
E começou a suspirar.
lá vem umas minas esquisitas
Não respeitam nem a PM
Doidas pra arruma um kaô
Tudo com cara de onça com TPM.
O sol já está se pondo
E a diversão está prestes a se acabar
Tá na hora de convocar a tropa
arrumar as coisas e pra casa voltar.
No próximo domingo se tudo correr bem
E se deus novamente permitir
pego de novo o carro do cunhado
E trago a família pra se divertir em grussaí.
Blog criado para os amantes da poesia . Aqui exponho minhas criações , lamentos , revoltas , sentimentos e tudo quea vida pode oferecer de melhor
terça-feira, 4 de março de 2014
Soldado sem causa...
Quinta feira...
O mano acorda e abre a geladeira,
Lotada? que nada!
Tá igual a balada só gelo e fumaça.
E agora?
O que há de se fazer!
Se ele corre atrás de emprego
Mas o emprego insiste dele correr.
Pior é que é só olhar pra calçada
Que recebe o aceno da vida errada
Querendo fazer parte da sua jornada
E a falta de oportunidade, quase empurrando pra cilada.
E agora não dá pra evitar
A fome e o nome de homem
Conseguiu lhe empurrar
Ele entrou pra vida errada
Pra sua vida acertar!
A amizade com o fuzil
Mudou seu comportamento
Hoje tá muito mudado
Esqueceu que tem sentimentos.
Tá sempre ligado pra guerra
Aprendeu a combater
Só esquece que nesse Iraque
No fim todos vão perder.
A mãe ainda tem esperanças
De ver seu filho mudado
Quer de volta sua eterna criança
E que fique pra traz o soldado.
Ele se orgulha de lutar pelo morro
Mais não é permitido vacilar
Se der mole mesmo que inconsciente
A voz do morro vai te julgar e condenar
Quinta feira...
O mano acorda e abre a geladeira,
Lotada? que nada!
Tá igual a balada só gelo e fumaça.
E agora?
O que há de se fazer!
Se ele corre atrás de emprego
Mas o emprego insiste dele correr.
Pior é que é só olhar pra calçada
Que recebe o aceno da vida errada
Querendo fazer parte da sua jornada
E a falta de oportunidade, quase empurrando pra cilada.
E agora não dá pra evitar
A fome e o nome de homem
Conseguiu lhe empurrar
Ele entrou pra vida errada
Pra sua vida acertar!
A amizade com o fuzil
Mudou seu comportamento
Hoje tá muito mudado
Esqueceu que tem sentimentos.
Tá sempre ligado pra guerra
Aprendeu a combater
Só esquece que nesse Iraque
No fim todos vão perder.
A mãe ainda tem esperanças
De ver seu filho mudado
Quer de volta sua eterna criança
E que fique pra traz o soldado.
Ele se orgulha de lutar pelo morro
Mais não é permitido vacilar
Se der mole mesmo que inconsciente
A voz do morro vai te julgar e condenar
Resenha...
No céu ta rolando uma resenha
Meu deus quanta emoção
Champignom num solo de contra baixo
Apresenta o dueto de Sabotage e Chorão.
O show não tem hora pra acabar
Vai ter muita participação especial
Imagina o dueto de Dina Di
Com o mestre Wilson Simonal.
Claudinho parceiro do Buchecha
Fez uma letra com Cartola
O Cazuza com o Lula o irmão do Naldo
Tão colocando a poesia pra fora.
E até o malandro Bezerra
Num cantinho parece feliz
Se juntou com o bamba Moreira
Pra ensinar malandragem a Elis.
Eis que num samba de breque poético
Aparece o malandro Dicró
Chegou junto com renato russo
Pra fazer o que fazem melhor.
O Dinho do mamonas assassinas
Não entende o motivo da pirraça
Jamelão quer cantar com Clara Nunes
Mas querem que cante com Carlos Cachaça.
E pra comandar o evento
Uma dupla que deixou saudades
Nos papéis de mestres de cerimônias
O guerreiro Chacrinha ea Hebe Camargo.
Essa grande comemoração
Acontece pra matar a saudade
Dos que foram e deixaram lembranças
E pra sempre vão ser lembrados.
Antes que se fechem os portões
Lá vem dois caras uma canção ensaiando
Só agora deu pra identificar
Reginaldo Rossi e Wando Chegando...
No céu ta rolando uma resenha
Meu deus quanta emoção
Champignom num solo de contra baixo
Apresenta o dueto de Sabotage e Chorão.
O show não tem hora pra acabar
Vai ter muita participação especial
Imagina o dueto de Dina Di
Com o mestre Wilson Simonal.
Claudinho parceiro do Buchecha
Fez uma letra com Cartola
O Cazuza com o Lula o irmão do Naldo
Tão colocando a poesia pra fora.
E até o malandro Bezerra
Num cantinho parece feliz
Se juntou com o bamba Moreira
Pra ensinar malandragem a Elis.
Eis que num samba de breque poético
Aparece o malandro Dicró
Chegou junto com renato russo
Pra fazer o que fazem melhor.
O Dinho do mamonas assassinas
Não entende o motivo da pirraça
Jamelão quer cantar com Clara Nunes
Mas querem que cante com Carlos Cachaça.
E pra comandar o evento
Uma dupla que deixou saudades
Nos papéis de mestres de cerimônias
O guerreiro Chacrinha ea Hebe Camargo.
Essa grande comemoração
Acontece pra matar a saudade
Dos que foram e deixaram lembranças
E pra sempre vão ser lembrados.
Antes que se fechem os portões
Lá vem dois caras uma canção ensaiando
Só agora deu pra identificar
Reginaldo Rossi e Wando Chegando...
Quem você acha que é...
Quem lha deu esse poder de justiça?
Direito de julgar e condenar!
Você tá brincando de Deus
Decide quem vive ou vai matar!
Diz que vai acabar com quem não presta
Que é você que faz a sua estatística
Negro, pobre, de rua, morador de favela
É o que faz parte da sua lista.
Muitas vezes o playboyzinho
Sai nas noite pra se divertir
É aí que ele enxerga o seu errado
E com o sangue nos olhos, já o decretou condenado.
E o dy rua já virou alvo
Mesmo sendo inocente
Sempre aparece um retardado
E esquece que ele é gente.
O pretinho da favela
Que vem do trampo carregando a marmita
Quando não é humilhado
Sempre é o vilão da notícia!
Eu sei que no calor da raiva
É difícil ouvir o coração
Mais não adianta de nada
Fazer justiça com as próprias mãos!
Quem te deu o direito de julgar
É o mesmo que vai te fazer chorar
Hoje você se diz justiceiro
Amanhã vão te julgar e te condenar...
Quem lha deu esse poder de justiça?
Direito de julgar e condenar!
Você tá brincando de Deus
Decide quem vive ou vai matar!
Diz que vai acabar com quem não presta
Que é você que faz a sua estatística
Negro, pobre, de rua, morador de favela
É o que faz parte da sua lista.
Muitas vezes o playboyzinho
Sai nas noite pra se divertir
É aí que ele enxerga o seu errado
E com o sangue nos olhos, já o decretou condenado.
E o dy rua já virou alvo
Mesmo sendo inocente
Sempre aparece um retardado
E esquece que ele é gente.
O pretinho da favela
Que vem do trampo carregando a marmita
Quando não é humilhado
Sempre é o vilão da notícia!
Eu sei que no calor da raiva
É difícil ouvir o coração
Mais não adianta de nada
Fazer justiça com as próprias mãos!
Quem te deu o direito de julgar
É o mesmo que vai te fazer chorar
Hoje você se diz justiceiro
Amanhã vão te julgar e te condenar...
Acorda...
aonde foi a verdade,
Se perdeu com a ingenuidade
você brinca de inteligente
pra me chamar de alienado.
O que é ser consciente?
É apoiar o que você pensa,
Talvez ver sua igualdade
E esquecer minhas diferenças.
A minha forma de pensar
Muitas vezes não te agrada
Mas a sua ideologia arcaica
Você acha que tem que ser propagada.
A musica que eu escuto
Pra você não passa informação
O seu poder de criticar
Só te leva de herói a vilão.
Todo grupo de rap é modinha
Pra você ouvir funk é alienado
Fala sempre em poesia marginal
Mas pra você tudo é marginalizado.
É cercado de preconceito
Só encherga o que lhe convém
vê maldade nas atitudes dos outros
Mas sempre esquece de praticar o bem.
Aplaude as atitudes da polícia
diz que bandido tem que ser esculachado
Vê favela como criadouro de vida errada
É que da sua cobertura não da pra enxergar a pobreza lado a lado.
aonde foi a verdade,
Se perdeu com a ingenuidade
você brinca de inteligente
pra me chamar de alienado.
O que é ser consciente?
É apoiar o que você pensa,
Talvez ver sua igualdade
E esquecer minhas diferenças.
A minha forma de pensar
Muitas vezes não te agrada
Mas a sua ideologia arcaica
Você acha que tem que ser propagada.
A musica que eu escuto
Pra você não passa informação
O seu poder de criticar
Só te leva de herói a vilão.
Todo grupo de rap é modinha
Pra você ouvir funk é alienado
Fala sempre em poesia marginal
Mas pra você tudo é marginalizado.
É cercado de preconceito
Só encherga o que lhe convém
vê maldade nas atitudes dos outros
Mas sempre esquece de praticar o bem.
Aplaude as atitudes da polícia
diz que bandido tem que ser esculachado
Vê favela como criadouro de vida errada
É que da sua cobertura não da pra enxergar a pobreza lado a lado.
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