Até quando...
E a
favela hoje chora!
Saudades
de Alguém que foi embora
Ainda é
difícil de acreditar
Que se
foi e nunca mais vai voltar...
Quem
imaginava
Que
aquele menino daleste
Que
tinha um zóio de gato, meio boladão e careca.
Aquele
que eu chamava de primo!
Ia sucumbir
ao tiro de um assassino.
Parecia
não acreditar
Era
como se virasse criança
Nada no
momento tinha importância
Quando subia
no palco pra cantar.
É
destino!
Que
vida é essa?
Lá se
vai o primo
Aquele
daleste
Esse
mesmo o de zóio de gato
Boladão
e careca.
A vida
segue a diante
Calaram
o grito de um militante
De um
ritmo eletrizante
Mas só
Deus pra parar o funk.
Chega
de mortes!
Não agüentamos
mais!
Deixem
nossos jovens expressarem suas idéias.
Da
forma que te satisfaz
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