"os que vivem no caminho errado,
perdem seu maior bem.
É privado da liberdade...
Essa é minha história..."
Vida bandida não é vida
O errado hoje me chateia.
vivi minha vida atrás de uma grade.
Cansei de morar na cadeia.
Meu filho cresceu eu não vi.
A vida passou não vivi.
O tempo correu, não parou.
Até quem me amou me deixou.
Os amigos que eu deixei do lado de fora.
Foi só eu rodar que foram embora.
O engraçado é que quando eu tava na atividade.
Achava que tinha amizade de verdade.
A bala que eu adorava disparar.
Foi a mesma que me trouxe pra cá.
O vício que me ajudava a relaxar.
É o mesmo que hoje me faz chorar.
Agora irmão o que me resta!
É a liberdade esperar.
Torcer pro homem do martelo.
Liberar o meu alvará.
essa vida errada não presta!
Vou trilhar pelo caminho certo.
E se deus me der uma segunda chance.
Hey de ser um mc de sucesso.
Blog criado para os amantes da poesia . Aqui exponho minhas criações , lamentos , revoltas , sentimentos e tudo quea vida pode oferecer de melhor
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Vida de ilusão
Mãe
e filha na mesma correria
finalidade,
vida bandida!
Desfrutaram
do luxo, só andavam belas,
Porém
hoje dividem a mesma cela.
Assaltos,
crimes, seqüestros
Tudo
valia a pena pela ecko juliet!
Ouro no
pescoço, bife todo dia,
Vários
pares de sapatos,
Estilo
madame e patricinha.
Agora
ao apagar das luzes,
Hoje a
mente pensa.
Pior
que é tarde demais
Pra
lembrar que o crime não compensa.
Perder
a dignidade, junto com a juventude,
Por
achar que ter malandragem
É o
mesmo que atitude.
Chora a
vela acesa na cela
Um
choro compartilhado pelas moradoras dela
Pior
que a saudade e a indiferença
Talvez
só o peso da sentença.
Inocentes
ou condenadas
Enganadas
pela vida errada
Mãe
arrependida, filha revoltada
Acostumadas
a várias jóias,
Hoje as
que mais usam são as algemas prateadas.
O
importante é não desistir.
Todo
sofrimento vai passar!
Mãe e
filha podem voltar a sorrir
Pois a
liberdade vai chegar.
TESTEMUNHO DE FÉ
ACHAVA QUE TINHA CONTROLE
QUE IRONIA!
PENSEI QUE CONSUMIA A DROGA!
MAS ERA ELA QUE ME CONSUMIA.
ABANDONADO POR TODOS
OUVIA MUITO UM VERSO DESTRUIDOR.
DE QUE ADIANTA VOCÊ QUERER DAR AMOR,
PRA ALGUEM QUE SE CONTENTA COM SOFRIMENTO E
DOR.
A DROGA ME TRNSFORMOU DE FATO!
NAS NOITES ESQUECIDO PELA FAMILIA,
MEU COMPANHEIRO DE QUARTO ERA UM RATO.
NÃO SEI SE ZOMBAVA DE MIM ,
OU
VINHA ME ESCUTAR.
NA VERDADE O QUE ME IMPORTAVA,
ERA QUE EU TINHA ALGUEM PRA DESABAFAR.
UM DIA DECIDI SAIR
MAS ELA NÃO QUERIA ME DEIXAR.
ME MANDOU A TAL ABSTINENCIA
PRA ME PUNIR, ME TORTURAR.
ESTAVA DECLARADA A GUERRA!
DECIDI QUE IA LUTAR.
IA ATÉ AS ULTIMAS CONSEQUÊMCIAS
MAS DELA IA ME LIVRAR.
FOI DIFÍCIL, DOLOROSO O MEU CAMINHO,
NÃO ME ACOMODEI,NÃO DESISTI, RESISTI.
QUANDO JÁ ME DAVA POR VENCIDO.
DESCOBRI QUE A BATALHA VENCI.
MESMO LIMPO,
EU AINDA SINTO,
QUE A DROGA VIVE A ME ESPREITAR.
UM TROPEÇO, UM DESLIZE, UM VACILO
ERA A PORTA PRA ELA VOLTAR.
HOJE VEJO
QUE NAS NOITES QUE A DROGA ME CONSUMIA,
ACHAVA QUE ERA SOLITÁRIO,
POREM SEMPRE TIVE DEUS
SÓ NÃO SABIA.
A um amigo.
Amigo de verdade é o
irmão que você escolheu!
Deus com toda
generosidade
Presenteou-me com a
amizade,
De um ser que é um
filho seu.
A vida é uma grande
jornada,
Sei que tem o início e o
fim da caminhada.
O triste é aceitar a partida
,
Mesmo fazendo parte da
vida
Era baile, era briga,
namorada!
Quanta coisa passamos
na madrugada!
Geral da polícia,
bebida na praça,
Mas a vida sempre
caminhava.
O destino às vezes é
cruel!
Separou uma amizade
fiel!
O amigo que eu
considerava.
Hoje brilha como uma
estrela no céu!
Despeço-me do seu corpo
físico.
Hoje ele tá em outro
lugar!
Mas a amizade que nós
construímos,
Nem a força do tempo
irá apagar!
Eu me lembro daquele
menino,
Que adorava ir pro
baile dançar!
Despeço-me com todo
carinho,
Onde está há de ser um
bom lugar!
Valeu meu mano!!!!!!
Homenagem ao poeta
Um certo Agenor,
Debochado, escrachado,
Muito além do seu tempo
.
Talvez ousado, abusado,
Pra muitos um grande
maluco,
Pra outros um gênio
consagrado.
Brincar com palavras
sem sintonia,
Assim era sua poesia.
Blues da piedade, maior
abandonado.
O nexo não existia,
Mas o que importava
era o seu recado.
Amor de mãe, mulher,
homem ou meretriz.
O que importava era ser
feliz.
As vezes (poucas
vezes), quando a solidão o chateava,
Transformava a bebida
em companheira, sua eterna namorada.
Poeta das minorias
Sempre a provocar a
burguesia
Hora ou outra a incitava,
Mostrando sua cara para
o Brasil,
Mesmo sem o Brasil lhe
mostrar a cara !
Mesmo com o abraço do
anjo da morte,
Sua ideologia não foi
abalada.
Apesar de um futuro
duvidoso e jocoso.
Sua poesia era uma
metralhadora de palavras.
Assim como o tempo não
para!
E o show tem que
continuar,
A morte levou o poeta,
Porem sua obra se
imortalizará.
Sinto-o se despedindo,
Como num trem pras
estrelas partindo.
Mas uma coisa deixa a
minha mente exageradamente confusa!
Assim como não se sabe
de onde vem o doce sabor da uva.
De onde será que vinha
tanta genialidade,dos versos da poesia do Cazuza?
Humildade
sempre, Formula para o sucesso!
Na
moral!
Ninguém
te agüenta!
Você
não é o sucesso que pensa!
Tá
de sacanagem !
Acorda
pra realidade,
Nem
chegou lá e já perdeu a humildade!
Se
tu tem o talento do Zeca,
A
genialidade do Arlindo e do Thiaguinho,
Aí
é que o mundo não te agüenta!
Só
daria você no seu mundinho !
Que
engraçado pagando de celebridade!
Acha
que o mundo inteiro gira ao seu redor,
Humilha
os outros, fala o que pensa ,
Mas
no fundo está sempre na pior!
De
tênis importado e pirateado,
Tu
se acha o Justin Bibier da favela,
Diz
que tem conceito, mas não sabe o que é respeito,
Mas
lá fora diz que é playboy e nem lembra dela.
Na moral!
Aprenda
com quem chegou de verdade
Sucesso
nada mais é do que simpatia,
Com
uma pitada de humildade.
Coisa de pele
O amor não tem
explicação!
Ela é rica de
berço.
E eu sou pobre,
Sem opção.
Ela vai de
teatro.
Eu de pagodão.
Ela é tão
branquinha !
E eu sou tão
negão!
Eu adoro cerveja
.
Ela toma açaí.
Enquanto ela
estuda.
Eu vou me
divertir.
Se andamos de
mãos dadas, é com muito amor.
E se você reparar
nossas sombras,
Verá que existe
uma única cor .
Amor não tem
preconceito, nem raça,
Muito menos
pudor!
Bela da favela
Lá vem ela
A Barbie da favela
Pele cor de chocolate
Porte de
cinderela
Sorriso provocante
Mas o mais belo é a simplicidade dela
Quando vai pro asfalto
Só anda no salto
Olha o tamanho da saia dela
Esculpindo seu corpo
Mexendo com a imaginação dos outros
É difícil não se apaixonar por ela .
No pagode arrebenta
Chama muita atenção!
Mas no funk esculacha
Rebolando até o chão.
Já é malhada por natureza
Seu bronzeado é natural
Seu perfume se confunde com o das rosas
Seu carisma é um dom divinal.
Olha a nossa Barbie da favela
Que mesmo não tendo passarela
A onde passa faz
todos
Se apaixonarem por ela.
Cidinho
Na pracinha
da favela
Vi um pretinho magrinho
Se acabando com a pedra
Fui olhar bem de pertinho.
O que eu não imaginava
É que era o meu ídolo o Cidinho.
Ele mesmo ! O parceiro do Doca.
Crack do funk consciente.
Não acreditei quando ele me disse :
Que agora do Crack era um dependente .
Muitos meses se passaram.
Eu voltei lá novamente
Encontrei um Cidinho mais forte,
Cara de moleque e mais sorridente
Ele chutou a pedra de sua vida
Com o apoio da família
E com um sorriso estampado na face
Olha a mensagem que ele deixou pra gente:
E logo eu irmão mais que ironia
Transformava
experiências
Nas mais belas poesias.
Eu to liberto !
E pra quem não acreditava
Me levantei
Não me importa
Deus me deu uma segunda chance.
Avisa pra geral!
E pro mundo funk.
O poeta Cidinho tá de volta.!!
Homenagem a São Jorge
Ogum!
Guerreiro valente
Que luta pela gente
Ta sempre presente
Nos momentos de aflição.
Na tristeza ou na alegria
Sei que ta sempre em minha companhia
Sinto que me ajuda e me guia
Nessa batalha que é vida
De se matar um dragão
A cada dia.
Ogum é Jorge
É gente da gente
E onde há fé
Ele sempre estará .
Jorge é ogum
Mais isso é indiferente
Pede com fé que ele vem te ajudar.
Salve Jorge pelo seu dia
A ogum vou festejar
Seja noite, ou seja, dia
Venho aqui pra te saldar.
Hoje não sei se eu volto!
Vou partir pra arrumar uma boa,
Vida loka também tem natal,
Quero dar uma moral pra minha coroa.
O Noel não entra na favela,
Meu presente cansei de esperar,
Se der certo a fita de hoje,
A favela vou presentear.
Pras crianças bonecas e bolas,
Pras senhoras presentes também,
Pros amigos só roupa da moda,
Pras novinhas só nota de
cem!!!!!!!!!!!
Se prepara mulleke.
Que o Noel da favela
Vai chegar de hornett
E cordão boladão
No pé tênis importado
Ostententando pra todo lado
No estilo patrão.
Gangsta
Gangsta
Lá vem ele montado numa hornett,
Tirando onda de patrão,
Mas não passa de um pivete.
Moleque cria do morrão.
Ostentar sua marra, é tudo o que ele quer.
Cordão bolado no pescoço,
Boné gringo na cabeça
E tênis importado no pé.
Beija as melhores
Só bebe o que há de melhor
Mas apesar de sempre estar rodeado
Continua no fundo sempre só.
Vida
bandida
Ou
bandida de vida
Te
da conforto, te da status
Mas
num segundo te escraviza.
O
que ele quer irmão
É
curtir o seu barato
Diz
que não tem medo da polícia
E
que a cadeia é pros fracos.
Ele
se acha o super homem da favela
Montado
na sua hornett
Se
sente voando
Entre
os becos e vielas.
Seu
coração enquanto bater
Será
sempre disputado
Novinha
hoje quer ter conforto
E o
pivete só anda pesado.
Desde
garoto sonhava em conhecer o mundo inteiro
Detestava
carregar bolsa de madame
E
ser ajudante de pedreiro.
Venceu
errado
Mas
sonha em vencer no certo
Em
suas orações toda noite
Pede
a deus pra ser um mc de sucesso.
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